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Programa Saúde da Família tem mais equipes na Zona Sul e menos na Zona Leste

Com semelhante número de moradores, as populosas zona Sul, que abriga a 2,5 milhões de pessoas, e Leste, que soma 2,4 milhões de habitantes, quando cumpridas as metas estabelecidas para 2012 da ampliação do Programa Saúde em Família, terão diferença discrepante no número de equipes de trabalho da modalidade de procedimento. É o que prevê o Plano Municipal de Saúde (2010 a 2013). A Prefeitura explica que as equipes são implementadas em áreas de maior vulnerabilidade. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a Saúde da Família é entendia como uma estratégia de implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde. Essas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número específico de famílias moradoras de uma área geográfica delimitada.
Segundo a vereadora Juliana Cardoso (PT), a expansão da Estratégia Saúde em Família vem sendo feita na capital de maneira desorganizada. O que, segundo ela, prejudica ainda mais regiões onde o atendimento médico é precário. “A meta é chegar ao número de 1.224 equipes na cidade, a Zona Sul haverá o total de 484 equipes, que irá cobrir 75% da população, enquanto na Zona Leste esse número será de 250 equipes, o que significa 40% de cobertura. É uma falta de planejamento completo, e essas são as regiões mais necessitadas, mais numerosas, disse a vereadora Juliana, que sugeriu divisão equilibrada no número de equipes.

Atualmente, a cidade conta com 1.196 equipes, no entanto, 127 atuam sem médicos. Com o cumprimento da meta, ao atingir a marca de 1.224 equipes,45% da população da Capital terá acesso ao serviço.